quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Palavras-de-amor

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1.
lembro-você-cócegas
instante-olhos-beijou

3.
dia-esperando-frio
molhado-roupa-calor

4.
beijando-chuva-abraçados
prazer-inunda-lados

6.
manhã-carinho-acorda
sonho-futuro-você

9.
poucas-palavras-precisas
ato-conciso
história-de-amor

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5 comentários:

Anônimo disse...

Eita menino apaixonado! =P

NandoLins disse...

viajei heuheuehuehe
num entendi messsmo
kkkkkk
parecem naum ter coerencia nenhuma :P
e ainda divide em numeros, porq?

Tiago Buarque disse...

Sempre me surpreendendo, Fernando. Nunca recebi um comentário tão bom. Além de sincero, completamente claro, objetivo e o mais importante, reflexivo.

Gostei mesmo desse comentário, gostei.

Essa poesia eu esscrevi inicialmente colocando uma palavra por verso - algumas tinha duas palavra -, ainda assim dividida em números. Hoje estava lendo e resolvi editar. Como não tinha onde salvar, postei no blog. Minha tentativa era fazer com que o leitor constuisse seu próprio texto ou sua própria idéia a partir de palavras soltas, sem precisar ser muito preciso. A mesma idéia está por trás dos números, que para mim - um caso específico - significam datas, meses de namoro, anos de casamentos, talvez até horas da madrugada e da manhã.

O Jera me mataria por me ver dizendo isso. Ele acha que não se deve explicar nenhuma obra de arte. Não que esse texto seja ao menos um bom texto.
Mas eu particularmente gosto de saber o que as pessoas entenderam, sem ter de explicar. O principal da obra é o que o leitor entende. Ouvindo o leitor tenho como aprender o que dizer para ele. Sabendo com ele reage a determinadas palavras posso tentar transmitir com mais precisão pra ele as emoções que realmente quero passar.
E o objetivo final é nos encontrarmos nas coisas que sentimos e que ninguém tem como saber sentimos, exceto se contarmos.

Desculpem os erros de Português que prejudicaram a compreenção.

NandoLins disse...

compreenção foi massa heueheuheuhe

Agora saquei a parada, olha que eu até concordo com Jera nesse ponto, inclusive muitas coisas devem ficar sem explicação mesmo, e é interessante como a mesma obra pode ter interpretações totalmente diferentes.
Ter perguntado o sentido do texto faz mais parte do meu extremo racionalismo, fruto de anos e anos de matemática, computação e ceticismo :P
abs!

Tiago Buarque disse...

ratifico que gostei das perguntas