sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Cão de retinas manhadas
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
O Sentido da Vida
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Outro dia, numa festa de despedida de um amigo, tive a oportunidade de conversar com uma professora da minha universidade. Ela foi minha professora no começo da graduação. Agora estou no mestrado e tenho uma aluna de IC (iniciação científica) a quem tento dar alguma orientação – já para eu ir treinando para professor. Acontece que essa professora ganhou a fama – se justa ou injustamente, não posso afirmar – de exigir demais dos alunos de IC dela. Eu estava falando de como eu requisito muito pouco da menina que trabalha comigo. Não sei se foi impressão minha, mas achei que a professora se sentiu um pouco chocada.
Estamos, todos dessa história, na área de tecnologia. Então associo essa exigência toda com a corrida tecnológica do ocidente. E associo o alto grau de tecnologia a que chegamos com a ironia da degradação acelerada da natureza.
O aquecimento global, como outras catástrofes naturais contemporâneas, são eventos naturais. Não são necessariamente culpa da ação humana, acredito. Mas suponho que, sim, a humanidade tem acelerado, e talvez até ampliado o poder dessas tragédia, por não cooperar com o ecossistema.
O alto grau de tecnologia que alcançamos acelera e amplia os desastres naturais. Esse mesmo conhecimento permite reverter a situação. O irônico é que, a despeito disso tudo, ninguém vai salvar o mundo. A parcela dos responsáveis que quer esse salvamento ainda é muito fraca, enquanto aqueles que agridem a natureza não dão muita atenção ao problema.
O problema das pessoas não é de forma alguma falta de tecnologia. E nosso desastre ecológico é um contra-exemplo para quem pensa o contrário. O problema é a falta do senso de coletividade. É a falta de se importar com os outros. É a falta de se importar consigo mesmo. Quando uma pessoa consegue gostar muito da sua vida, ela percebe a vida dos outros também é muito valiosa. Se, ao invés de, a humanidade, ter evoluído em termos tecnológicos, tivesse evoluído em aspectos de auto-conhecimento, relacionamentos interpessoais, felicidade individual e coletiva, poderíamos não ter tecnologia suficiente para salvar o mundo do curso da natureza, mas conseguiríamos nos ajudar e talvez até salvarmo-nos a todos através da cooperação.
Não quero culpar a ninguém por tentar concentrar para si a riqueza do planeta, talvez eu fizesse o mesmo se tivesse a oportunidade. Nem quero dizer que sou, ou que conheço alguém que seja, pronto a cooperar para o bem de todos.
Quero com isso dizer que o que vale a pena é ser feliz. E se conseguir ser feliz naturalmente você vai querer que os outros também sejam felizes. Aliás a alegria faz com que a gente tenha raciocínios mais claros e mais lógicos, enquanto a tristeza confunde a gente demais. De modo que fazemos as coisas mais bem feitas quando estamos alegres – por favor ninguém confunda com algazarra.
No mais vale citar aqui a antiga conjectura para religiosos e ateus do sentido da vida. Suponha que exista Deus, o que todos querem é ter a consciência tranqüila de que fizeram o máximo possível de coisas certas e portanto tiveram motivos para se alegrar em vida. Suponha que não exista Deus, o que todos querem é ter a consciência tranqüila de que fizeram o máximo possível de coisas certas e portanto tiveram motivos para se alegrar em vida.
Caros amigos, ricos e pobres, sábios e imbecís, da tecnologia, das humanidades, da saúde, do povo, das artes, esforcemo-nos. Não podemos evitar a morte e um monte de coisas mais. Mas podemos gostar mais de estar vivos
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segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Toda experiência é boa
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
PORRA!
terça-feira, 27 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
domingo passado
terça-feira, 6 de outubro de 2009
O amor de Lídio
Milho-homem
sábado, 19 de setembro de 2009
Ansiedade
sábado, 15 de agosto de 2009
Fêfo birthday life at burburinho on August 14th, 2009
Reavivando o blog
quarta-feira, 18 de março de 2009
A flecha Eleanor
Eleanor era uma flecha diferente das outras. Ela sabia que teria um vôo só, portanto queria que fosse o mais longe possível.
Eleanor sempre procurava observar os arqueiros. Ela pensava que se encontrasse aquele com a melhor pontaria ... seria quem a lançaria mais longe.
Até que um dia Eleanor ouviu um barulho de zombaria, estavam rindo do lançamento de uma seta realizado pelo lenhador. Ele era muito forte porém desajeitado. A flecha passou tão rapidamente ao lado do alvo que ninguém viu seu rastro quando sumiu na floresta.
Eleanor desejou ser lançada por aquele lenhador
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terça-feira, 13 de janeiro de 2009
A Chegada de um Novo Planeta
Portanto a questão não é precisamente criar interfaces que se adaptem às pessoas - talvez para nós seres antiquados com mais de 20 (sic) anos. De fato as novas gerações se adaptam tão rapidamente a qualquer interface quanto aprendem a caminhar em pé. Com quais interfaces nós queremos treinar nossas crianças? Por mim colocaria elas imersas num espaço 3D completamente virtual e usando dispositivos que lhe permitisse usar todo o corpo de modo a evitar o sedentarismo. Suponha um programador apagando uma linha de código como um apagador de giz ou deletando um arquivo com um chute; arrastando e ligando blocos, montando softwares e acompanhado o fluxo de dados massivamete paralelo como o fluxo de tubulações hidraulicas.
O futuro que virá, com certeza só o conhecemos muito pouco. Mas se vamos querer influenciar alguma coisa nele é melhor não pensar em nós, porque nós vamos sair mais cedo dessa festa.
Encaminhando
há décadas, o paradigma que guia nossa interação com sistemas de
informação é baseado em janelas, ícones, menus e apontadores... [mas
quais serão as interfaces em 2020?...]
veja uma discussao em...
http://smeira.blog.terra.com.br/2009/01/12/internet-em- 2020-2-transparncia-e- privacidade/
s
--
. . . . . . .
anyone who tries to make a distinction between education and entertainment
doesn't know the first thing about either. marshall mcluhan
www.cesar.org.br [srlm: http://silviomeira.blog.terra.com.br ]
+55 (81) 3425.4714
--
Tiago Buarque
http://postesemparalelo.blogspot.com/
http://rebeldiafm.blogspot.com/
Outro virá
foi por esse momento.
As estrelas dessa noite
arderam seu fogo anos atrás.
As árvores, os pés de cajás,
alguém plantou pra mim.
Alguém construiu por mim
e eu nem existia,
mas era certo que eu viria.
Tomara que quando eles venham
não haja só destruição.
Deus me livre de tal ingratidão.
Como eu aprendi,
também possa ensinar.
E mais.
Como eu comi,
também possa alimentar
a mais de um.
O mundo caminha,
o mundo cresce.
O que eu tirei de bom
que eu possa devolver a mais
pois certo como eu vou
outro virá.